Prefeitura de Marília anuncia manutenção do contrato com a Ric Ambiental na concessão de água e esgoto
19/11/2025
(Foto: Reprodução) RIC Ambiental continua prestando serviços de água e esgoto em Marília após acordo
A Prefeitura de Marília (SP) anunciou nesta quarta-feira (19) que não vai mais romper o contrato de concessão dos serviços de água e esgoto com a Ric Ambiental. A informação foi confirmada pelo prefeito Vinícius Camarinha (PSDB) em entrevista à TV TEM.
A decisão ocorre pouco mais de dois meses depois de a administração municipal ter divulgado que romperia o acordo devido a irregularidades apontadas em um relatório técnico.
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Segundo Camarinha, após o decreto de rompimento, o município foi obrigado, pela legislação de Direito Público, a abrir prazo para que a concessionária apresentasse uma repactuação do contrato, corrigindo os problemas identificados. A Ric Ambiental procurou a prefeitura e apresentou uma nova proposta, que acabou aceita.
O prefeito explicou que a empresa reconheceu a necessidade de ajustes e concordou em ampliar o aporte financeiro da outorga, acrescentando R$ 40 milhões ao valor inicial. Com isso, o montante total passa a R$ 200 milhões. Além disso, o prazo de pagamento, que antes era de sete anos, será reduzido para três.
Camarinha afirmou ainda à TV TEM que houve acordo para repactuar o atendimento ao consumidor e acelerar os investimentos em infraestrutura de água e esgoto no município.
“Estamos fazendo agora, para o bem da cidade de Marília, um bom entendimento. O resultado vai ser bom para a população, porque todos os apontamentos feitos pela prefeitura e pela FIA foram atendidos”, disse.
Prefeitura de Marília anuncia manutenção do contrato de concessão de água e esgoto com a Ric Ambiental
TV TEM/Reprodução
Rompimento do contrato
A decisão de romper o contrato havia sido anunciada em setembro, após a prefeitura receber um relatório elaborado ao longo de 180 dias em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA), ligada à USP.
O documento apontou falta de investimentos, contratações consideradas irregulares além de uma subavaliação do valor do DAE.
À época, Camarinha afirmou que pretendia levar uma nova concessão para capital aberto na Bolsa de Valores de São Paulo, com o objetivo de ampliar a concorrência.
A Ric Ambiental sempre negou irregularidades e declarou, em nota enviada na época, que cumpre rigorosamente todas as obrigações previstas em contrato.
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