5 reflexões que poucos casais fazem no momento do divórcio

  • 17/12/2025
(Foto: Reprodução)
O fim de um relacionamento é sempre um processo delicado e doloroso. No entanto, quando o casal decide se separar oficialmente, é preciso deixar o emocional um pouco de lado e agir com racionalidade. “Na afobação e com os sentimentos à flor da pele, muitos tomam decisões por impulso e se arrependem depois. Um divórcio bem conduzido depende mais de calma do que de pressa”, explica a advogada familiarista Fabiana Santana, de São José dos Campos. A especialista destaca cinco reflexões importantes que raramente são feitas no momento da separação, mas que podem evitar conflitos e prejuízos emocionais e jurídicos. O momento do divórcio Divulgação 1: Entender o luto “O divórcio não é apenas o fim de uma relação amorosa. É o encerramento de um ciclo de vida”, afirma Fabiana. Assim como em qualquer processo de perda, há uma fase de luto. É comum sentir negação, raiva, tristeza e até culpa. Reconhecer essas etapas ajuda a não projetar mágoas nas decisões práticas do divórcio, como partilha de bens e guarda dos filhos. 2: Relação conjugal e relação parental Segundo a advogada, um dos erros mais frequentes é confundir o fim da conjugalidade com o fim da parentalidade. “O casal se separa como marido e mulher, mas não como pai e mãe. O vínculo parental é permanente, e precisa ser protegido”, reforça Fabiana. A especialista lembra que o diálogo e o respeito mútuo continuam sendo fundamentais para o bem-estar dos filhos. 3: Visita livre? Muitos pais, movidos pela boa intenção de manter contato constante, optam por uma “visita livre”. Para a especialista, essa prática tende a gerar insegurança e conflitos. “A visita livre, sem dias e horários definidos, pode parecer flexível, mas acaba virando uma cilada. O ideal é ter uma rotina estruturada, que dê previsibilidade aos filhos e evite discussões entre os pais”, orienta. 4: Guarda compartilhada e guarda unilateral De acordo com Fabiana, há uma confusão comum entre os dois termos. “A guarda compartilhada é a regra no Brasil. Ela não significa que a criança vá morar em duas casas, mas que ambos os pais participam das decisões sobre a vida dos filhos”, explica. Já a guarda unilateral é concedida a apenas um dos genitores, quando há risco à integridade da criança ou falta de condições de convivência saudável. “Cada caso deve ser analisado com cuidado e com foco no melhor interesse da criança”. Advogada Fabiana Santana em São José dos Campos Divulgação 5: Consultoria profissional Na pressa de encerrar o vínculo, muitos casais assinam acordos desvantajosos. “O ideal é sempre procurar orientação jurídica e psicológica especializada. Advogados familiaristas, mediadores e terapeutas ajudam a conduzir o processo de forma mais equilibrada”, afirma Fabiana, que define seu escritório como uma “Clínica do Direito”. Ela observa ainda uma tendência positiva: “Hoje, muitos pais querem viver mais a paternidade e participar ativamente da criação dos filhos. O divórcio pode ser o fim do casal, mas não precisa ser o fim da família”. Erros comuns que devem ser evitados Tomar decisões importantes durante o auge do conflito Usar os filhos como forma de vingança ou barganha Ignorar a necessidade de acompanhamento jurídico Subestimar o impacto emocional da separação Deixar questões mal resolvidas para depois O novo pai? A figura do pai tradicional - provedor financeiro, presença esporádica - vem dando lugar a um modelo mais participativo. Cada vez mais homens declaram o desejo de estar presentes no cotidiano dos filhos. Por exemplo, um estudo recente sobre “Men’s perception of paternal parenthood and the promotion of child development”, publicado nos EUA, mostrou que pais de lactentes reconheceram que “o novo papel paterno” exige envolvimento emocional, presença e apoio no processo de crescimento dos filhos. Advogada Fabiana Santana em São José dos Campos Divulgação Para a advogada familiarista Fabiana Santana, esse cenário não apenas muda as dinâmicas familiares, mas também tem impacto direto sobre os processos de separação e guarda: “Hoje muitos pais querem viver mais a paternidade e participar ativamente na criação dos filhos”. Fabiana Santana finaliza com uma reflexão: “O divórcio pode ser um recomeço, desde que haja maturidade para encerrar o que acabou e sabedoria para preservar o que deve permanecer: o cuidado com os filhos e o respeito mútuo”. Escritório de Advocacia Fabiana Santana Para saber mais Acesse o Instagram do Escritório de Advocacia Fabiana Santana. Fabiana Santana - OAB/ SP 164.155

FONTE: https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/especial-publicitario/escritorio-de-advocacia-fabiana-santana/noticia/2025/12/17/5-reflexoes-que-poucos-casais-fazem-no-momento-do-divorcio.ghtml


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